quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Maioria do eleitorado brasileiro é conservadora, mas partidos evitam se assumir como de direita

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Comentários em postagens do deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO) nas redes sociais evidenciam o apreço de muitos eleitores pela direita.
Também estimulam a candidatura do parlamentar ao Planalto como forma de se ter um contraponto real à política de esquerda do PT.
Esta constatação confirma o espaço que existe no país para uma sigla que assuma um perfil mais claramente conservador.
Em entrevista concedida ao Diario para falar sobre o encolhimento do DEM o coordenador do Centro de Estudos Legislativos da UFMG, Carlos Ranulfo Melo, afirmou que se algum partido levantasse a bandeira neoliberal se tornaria uma referência.
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“O neoliberalismo é um negócio muito forte no mundo. Uma sigla com perfil coerente ajudaria. Existe uma impressão engraçada no Brasil de se achar que no país só existem partidos fortes do centro para a esquerda. Mas o Brasil é conservador, o eleitor brasileiro não é eleitor de esquerda. Pelo contrário. É eleitor de centro para a direita”, definiu o professor.
Há duas semanas, pesquisa do Datafolha atestou que no Brasil existe um percentual bem mais amplo de eleitores identificados com valores de direita do que de esquerda. No placar, a primeira ala soma 49% da população, e a segunda, 30%.
Mas, mesmo com uma frente de quase vinte pontos percentuais, os eleitores afinados com a direita não devem causar impacto nos índices de intenção de voto para presidente em 2014.
A realidade dos números confirma o que defende o professor. O eleitorado conservador está aí. Falta uma legenda com estratégia e coragem para se posicionar como tal. Quem se habilita?

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