quarta-feira, 6 de novembro de 2013

PSOL lança pré-candidatura de Luciana Genro à Presidência

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O PSOL lançará o nome da ex-deputada gaúcha Luciana Genro como pré-candidata à Presidência da República.
Embora ela seja colocada na lista, o partido só vai bater o martelo sobre o candidato à Presidência da República em dezembro, durante congresso da legenda em Brasília.
Além de Luciana, disputam a indicação do partido o senador Randolfe Rodrigues (AP), o deputado federal Chico Alencar (RJ) e o ex-candidato a prefeito de Fortaleza Renato Roseno. As informações são do R7.
Nas eleições de 2010, o candidato do partido foi Plínio de Arruda Sampaio, que fez muito barulho com sua participação nos debates, mas que não conseguiu traduzir o surpreendente sucesso em resultado. Plínio terminou a disputa com menos de 1% dos votos válidos.
O partido justifica a pré-candidatura de Luciana se apoiando nas manifestações que pararam o País durante o mês de junho.
“As jornadas de junho mostraram que entramos na rota da indignação global. Fomos às ruas exigir dinheiro para educação e saúde e não para a Copa; repudiar as privatizações, a repressão e os partidos políticos corruptos; criticar as altas nas tarifas do transporte e o arrocho salarial; rechaçar os bilhões destinados a empreiteiras e bancos…
Contra as alternativas dos partidos da ordem, afirmar o PSOL dos indignados”, diz o manifesto de lançamento do nome de Luciana.
O partido promete excluir alianças com os partidos tradicionais, “sejam da base governista ou da falsa oposição”, e rejeita o financiamento de empresas e bancos para sua campanha.
Em 2008, quando Luciana disputava a Prefeitura de Porto Alegre, uma doação de R$ 100 mil feita pela construtora Gerdau causou sérios problemas dentro da legenda.
A questão se transformou numa disputa ideológica no PSOL, já que o financiamento privado de campanha é apontado pelo partido como uma das causas das práticas de corrupção na política.
O ato de lançameto da pré-candidatura de Luciana Genro, pelo grupo que a apoia, ocorrerá nesta quinta-feira (24) , no Rio de Janeiro.
Ela fez parte da lista de parlamentares considerados “radicais” que foram expulsos do PT em 2003 por divergirem e votarem contra projetos de interesse do governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Sem legenda, esses parlamentares se aliaram a integrantes de sindicatos e movimentos sociais e fundaram o PSOL.

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